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Veja aqui as notícias relacionadas com a arquitetura e urbanismo
Nesta semana temos:
Edifício antigo como fonte de renda
O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico de Mogi das Cruzes – COMPHAP vem atuando como guardião da memória da cidade, no entanto, encontramos uma situação onde as áreas que estão localizadas as edificações de interesses históricos da cidade estão cada vez mais valorizadas e muitas edificações são de famílias simples ou tradicionais cujos imóveis se encontram em domínio de herdeiros e que não dispões de recursos para as manutenções ou mesmo para as restaurações que se fazem necessárias.
Existe a Lei que dá isenção de IPTU para o imóvel que for tombado ou que estiver na lista dos interesses de preservação, no entanto o benefício é tão pouco em relação a responsabilidade de manter a edificação que os proprietários preferem não aproveitar este benefício.
Qual é a vantagem de ter um edifício que não pode sofrer modificações dentro de uma área com toda a infraestrutura urbana e valorizada? Eu posso responder, pois sou proprietário de um imóvel com mais de 170 anos no centro de Mogi das Cruzes e na atual conjuntura, nenhuma vantagem. Preserva quem quer manter acesa a sua memória, pois o Poder Público não tem competência para ajudar imóveis particulares.
Por outro lado um dos instrumentos que fazem parte do Plano Diretor, e está previsto no Estatuto da Cidade e também na Lei Federal n° 10.257 de 10 de julho de 2001, fala da “ Transferência do Direito de Construir– TDC “.
O TDC tem por objetivo transferir os potenciais construtivos do lote, que por força de lei, é afetado por restrição imposta pelo Poder público, isto todos os lotes tem um potencial de construção de acordo com a Lei de Uso e Ocupação do Solo, no entanto os imóveis de interesse históricos não podem ser alterados e não usufruem deste potencial. Na prática o proprietário poderia transferir o seu direito para outra pessoa como se fosse um “solo criado”. Esta transferência é feita por valor de mercado.
Com o TDC, todos os proprietários de imóveis antigos na cidade terão incentivos de preservar o bem, aquecendo o mercado pelos empreendedores em busca do potencial construído. Que venha o TDC.
Paulo Pinhal
Artigo da Semana
Praçarela da Rua Dr. Deodato.
Não é a primeira vez que faço uma intervenção hipotética na área Central de Mogi das Cruzes. As soluções que apresento tem paradigmas diferentes das gestões municipais e a princípio são utópicas e caras, mas são ideias para serem debatidas pela sociedade civil.
Na prática as soluções adotadas pelas gestões são muito mais caras e não contribuem para resolver os problemas urbanos da cidade. Os próprios gestores não escutam seus funcionários capacitados e experientes nas decisões e levam para as interferências políticas que são desastrosas para a cidade.
Rua Dr. Deodato e a passagem de nível
A cidade já sofre há muito tempo com esta barreira espacial que divide a cidade e não traz os benefícios que deveriam. A CPTM vai reformar algumas estações, que na realidade é um modelo de PPP – Participação Público Privado, onde eles esperam com os aluguéis dos espaços comerciais, estes possam garantir as manutenções do edifício fazendo com que a CPTM possa investir em outras áreas que são importantes para a melhoria do transporte público.
Por outro lado, Mogi das Cruzes já sofreu muito com o descaso da CPTM e da MRS Logística, que usufruem da linha de trem pela nossa cidade e que o retorno financeiro e social para cidade é pouco ou nada que compense os congestionamentos e todas as obras que a cidade vem fazendo para administrar esta separação da cidade.
O Gustavo Dom e a Nidia me incentivaram a propor alguma coisa melhor do que uma passarela.
A Praçarela proposta tem 4 escadas rolantes, 2 escadas normais e 2 elevadores e em cima da linha do trem ter uma Praça com espaço para lazer, arte e com um posto policial 24 hora, iluminada, espaço para guardar as bicicletas e sanitário público que não temos no centro da cidade.
Precisamos dar vida para o Centro da cidade, principalmente a noite.
Esta proposta é para junto com o abaixo assinado que está em andamento, possamos falar para os nossos Políticos, administradores e gestores da CPTM, que Mogi das Cruzes precisa de coisas melhores e tem soluções.
Basta vontade política.
Conheça a Mentoria que o CDA oferece para profissionais.
Veja estes links dentro do site.
- Entrevista com o Arquiteto Narciso Martins
- Capela Espiral em Hiroshima
- Fissuras, trincas e rachaduras – Artigo Paulo Pinhal
Artigo da semana
Triste realidade
As IES- Instituições de Ensino Superior privadas, devido às questões mercadológicas vem nos últimos anos tratando os alunos como clientes e dentro deste paradigma acabam cobrando posturas dos professores para que tenham um tratamento diferenciado e não como se fosse futuros profissionais.
O processo de aprendizagem está prejudicado. O aluno questiona o tempo todo as notas dos professores e sempre com ameaças de levar questões de foro do professor para os seus superiores, o que constrange todo o corpo docente.
Se o Professor deu uma nota alta, o aluno diz que ele que tirou e se este recebe uma nota baixa, este diz que foi o Professor que deu.
Os alunos estão mais preocupados com notas do que com o conhecimento.
Neste mar da formação de profissionais a “Capacitação” para o mercado de trabalho passa longe.
O CDA está aí para ajudar. Conheça a Mentoria de Profissionais do CDA.