Os sete princípios do Arquiteto da Felicidade

Os sete princípios do Arquiteto da Felicidade

 Texto de  Robert Jeferson de Melo e Silva

1. Seja mais que um arquiteto

Minha convicção é que a Felicidade é algo de tal importância na vida das pessoas que é impossível fazê-la caber dentro de um ofício e uma faculdade.

Então é preciso ser mais. Um arquiteto da felicidade tem que gostar de outras áreas para complementar a visão ampla que a felicidade exige.

É preciso gostar de filosofia, sociologia, política, geografia, direito, engenharia, pedagogia, administração, etc. É preciso compreender que a arquitetura só é capaz de atender a uma pequena fração das insatisfações da vida das pessoas.

Quando se tem a consciência daquilo que a arquitetura é realmente capaz de atender, é possível ter a dimensão exata do quão feliz pode ser o trabalho do arquiteto.

Os sete princípios do Arquiteto da Felicidade

2. Coloque Felicidade em tudo o que fizer

Assumir um compromisso com a Felicidade significa ser feliz em tudo o que a gente acredita e se propõe a fazer.

Significa que a felicidade deve estar presente desde o preparo de um bolo, quando for fazer compras, vestir uma roupa e, até num projeto de arquitetura.

Não basta somente projetar espaços eficientes ou ideais  se estes não fizerem parte importante da vida da pessoa. Quanto mais a felicidade fizer parte do que fazemos, mais natural serão os resultados das nossas ações e projetos.

3. Cuide de todas as dimensões do tipo de vida que valoriza

O segredo de uma vida feliz é alcançar o equilíbrio entre todas as dimensões que afetam a nossa felicidade.

É preciso ter atenção com dinheiro e padrão de vida, saúde, educação, trabalho, amigos e relacionamentos, cultura e lazer, sociedade e meio-ambiente e saber empenhar os recursos de tempo, financeiros e capacidade pessoal, voltados ao objetivo que cada um se propõe a seguir.

Ter a noção ampla de como cada um nos afeta é fator que dá a segurança necessária para desenvolver projetos mais eficientes e mais relacionados com o ser humano.

4. Busque uma vida mais feliz e desenvolvida

Não é possível viver a felicidade sem um objetivo a perseguir. Planejar onde quer se chegar é buscar em determinado tempo uma condição mais feliz e desenvolvida que no tempo presente.

Criar metas é um exercício diário de ousadia e paciência, onde nem sempre o objetivo é exatamente aquilo que no futuro alcançaremos.

Uma luz que se enxerga no fim de um túnel não significa necessariamente um único ponto. À medida que nos aproximamos, eles podem ser muitos pontos de luzes espalhados que nos obrigarão a fazer escolhas e rever planos em algum momento na vida.

Da mesma forma, os planos não podem ser tão rígidos que não se permitam uma reavaliação dos seus rumos. Mas o importante é tomar as decisões necessárias para continuar a persegui-lo.

5. Compartilhe seus ideais

A Felicidade não é um projeto pessoal de bem-estar. Se o fosse estaria condenado ao fracasso. É impossível ser feliz sozinho.

Então não nos resta outra escolha a não ser anunciar a paz, a liberdade e a felicidade para aqueles que nos cercam. Promover a felicidade significa usar de todos os meios possíveis de comunicação para fazer as pessoas refletirem e despertarem para esta busca.

É preciso fé e esperança num mundo melhor e que ele será tão mais feliz quanto nós permitirmos que ele se desenvolva para todos. Só assim teremos mais arquitetos, engenheiros, professores, médicos e toda a força de trabalho em prol de uma vida mais feliz e desenvolvida para todos.

6. Facilite a vida

A vida é tão feliz quanto mais simples ela se torna. Por mais nobre que seja a intenção, não é preciso desenvolver projetos mirabolantes e complexos para as pessoas. Elas não tem tempo para isso.

Facilitar não significa fazer no lugar da outra pessoa, e sim dar meios que ela possa fazer e alcançar seus objetivos pessoais. Não meça esforços em aperfeiçoar o modo que se comunica, reveja sempre o método, a linguagem, a forma de acesso, a gestão e formas de financiar a atividade.

Jamais duvide da inteligência do outro. Talvez ele tenha uma ideia mais simples que a sua.

7. Fortaleça os relacionamentos

Relações entre pessoas se dão através de diversas formas, sejam em negócios, no ambiente de trabalho, amizades, família  relacionamentos afetivos. Tanto no pessoal, como no profissional. Tanto no real, como no virtual.

O significado que imprimimos nas relações é que dão a medida de importância que as pessoas fazem para nós. Sendo a impressão uma ação intencional que fazemos no nosso ambiente, que ela seja a mais feliz possível.

É necessário dar significado as coisas que fazemos, celebrar momentos reais, dar presentes, promover atividades de encontro. Desde uma reunião de ocasião a uma gincana, são esses momentos que pontuam e marcam na nossa mente o quão felizes somos ou fomos.

Gostou da lista? Se identificou com alguns desses princípios?

Então seja um Arquiteto, Engenheiro, Advogado, Professor da Felicidade. Leve os princípios também para sua família, amigos, planejamentos de carreira, financeiros, relacionamentos e hábitos. pessoais

Uma vida mais feliz e um mundo mais desenvolvido depende daquilo que desejamos ser. Faça a felicidade morar na sua vida.

 

Fonte: http://arquitetodafelicidade.com.br

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Um comentário em “Os sete princípios do Arquiteto da Felicidade”

  1. O que mais satisfaz em ser um arquiteto é ser moderno e ajudar os que precisam de mim, mas não por valores e sim por coração!!

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